O hábito de mascar chiclete é bem mais velho do que imaginamos. Alguns estudos demonstram que povos antigos já tinham o hábito de mastigar resinas que retiravam das árvores.
O povo Maia, por exemplo, retirava o látex de uma árvore conhecida como Sapota para aumentar a produção de saliva e manter o frescor na boca. Graças a esse hábito é que existem os chicletes como conhecemos.
Um mexicano, descendente dos povos onde viveram os Maias, apresentou essa resina a seu vizinho americano, Thomas Adams Jr., em 1870. Thomas achou interessante e começou a buscar utilidades para o produto até perceber que poderia ser usado para mascar, já que as gomas de parafina mastigáveis usadas naquele tempo não eram tão macias.
Pronto, assim surgiu o chiclete como conhecemos. Alias, o nome Thomas Adams Jr. não parece familiar? Sim, ele é o criador do chiclete Adams, aquele mesmo da caixinha amarela.
Mas se era feito do látex onde entra o petróleo?
Na metade do século XX, com o aumento da demanda, o chiclete ganhou uma maior escala de produção. Então, com o avanço da tecnologia, foi possível desenvolver um espécie de borracha sintética derivada do petróleo, assim como as resinas e parafinas.
Mas essa característica não é exclusividade do chiclete, outros produtos presentes nos alimentos também derivam do petróleo, como os corantes e conservantes.
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Com informações da Fiocruz e ThoughtCo | Foto: Marlene Bauer no Unsplash