Em uma viagem à Índia, entre visitas a pontos turísticos e cidades históricas, eu tive a oportunidade de conversar com um indiano de meia idade.
Quando acontece encontros entre pessoas de países diferentes, geralmente, assuntos em comum surgem para criar uma conexão. No meio do bate-papo, o indiano me surpreendeu dizendo que já havia lido todos os livros do Paulo Coelho. Além disso, quando ficou internado, ele enviou um e-mail agradecendo ao Paulo pelos livros, porque o ajudaram a passar pelo difícil período no hospital.
Paulo Coelho respondeu, mais ou menos assim: “Esse é o tipo de mensagem que me inspira a continuar a escrever”. O indiano me contou com sorriso no rosto e orgulhoso da resposta que recebeu.
Eu, como brasileiro, fiquei feliz e impressionado. Mas, ao mesmo tempo, envergonhado por ainda não ter lido nenhum livro do meu compatriota.
O que mais chama a atenção é que essa história não é exceção e vou te provar, com números impressionantes.
O Alquimista, lançado em 1988, é o livro brasileiro mais vendido de todos os tempos. A obra foi traduzida para mais de 80 idiomas e tem mais de 81 milhões de exemplares vendidos. Tem noção desses números?
Ao todo, Paulo Coelho vendeu mais de 350 milhões de exemplares e sua obras foram publicadas em mais de 170 países. Segundo uma matéria da Superinteressante, ele é o segundo escritor mais rico do mundo, ficando atrás apenas de J.K. Rowling, autora de Harry Potter.
Ao chegar no Brasil, para me livrar do peso da minha ignorância, li duas obras: “O Alquimista” e “Diário de um mago”. Amei as duas.
Então, quer um conselho? Se você ainda não leu, sai do computador e aproveita o incentivo que acabei de te dar. Se você encontrar com um indiano e ele falar que leu Paulo Coelho, você vai poder encher o peito com orgulho e dizer: “eu também”.
Obs: esse texto foi escrito em primeira pessoa, porque o editor é folgado e quis fazer dessa forma.
