O terço católico tem esse nome, porque era literalmente a terça parte de um rosário. Calma, vamos explicar.
Para se completar um terço, é necessário fazer uma oração em cada ‘bolinha’ presente nesta espécie de colar.
De maneira simplificada, nas bolinhas mais separadas entre as dezenas, se reza o Pai Nosso. Nas bolinhas mais próximas, se reza a Ave-Maria e, na Cruz, o Credo.
Essa oração foi difundida no mundo por São Gusmão, no século XIII, após Nossa Senhora, em uma de suas aparições, afirmar que o terço é uma arma para a conversão dos perdidos que estão afastados da fé.
Os mistérios do terço
Em cada terço são contempladas cinco passagens da vida de Jesus, separadas por temas, chamados de mistérios, como explica o site oficial do Vaticano.
Mistérios Gozosos
– A anunciação do Anjo à Virgem Maria.
– A visita de Maria a Santa Isabel.
– O nascimento de Jesus em Belém.
– A apresentação de Jesus no Templo.
– A perda e encontro de Jesus no Templo.
Mistérios Dolorosos
– Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras.
– Flagelação de Jesus, preso à coluna.
– Coroação de espinhos.
– Jesus carrega a cruz a caminho do Calvário.
– Jesus é crucificado e morre na cruz.
Mistérios Gloriosos
– A ressurreição de Jesus.
– A ascensão de Jesus ao céu.
– A descida do Espírito Santo.
– A assunção da Santíssima Virgem ao céu.
– A coroação de Nossa Senhora,
– como Rainha do céu e da terra.
Ao se completar esses três terços, significava que você havia rezado um rosário.
Mas, em 2002, o Papa João Paulo II acrescentou os mistérios Luminosos à oração.
Então, passou a ser necessário rezar ‘4 terços’ para se completar o rosário.
Por que ainda se chama terço?
Sim, como agora cada mistério corresponde à quarta parte do rosário, logicamente o nome deveria deixar de ser ‘Terço’ e passar a ser chamado de ‘Quarto’.
Mas a tradição desta oração católica manteve o nome original, já que a força do nome supera a referência numérica dos mistérios.