Quem são os donos dos clubes de futebol no Brasil?

Jogador no campo de futebol

Um fato inegável é que o futebol, por ser tão apaixonante, é capaz de movimentar quantias quase incalculáveis ao redor do mundo.

Esse dinheiro não vem apenas dos ingressos nos estádios, mas de um leque gigante de negócios lucrativos, como: venda de produtos, direito de transmissão, transferência de atletas, sócios e o que mais a sua imaginação empreendedora permitir pensar.

A prova disso foi a venda do Clube Orlando City realizada pelo brasileiro Flávio Augusto, onde os valores chegaram a 2 bilhões de reais, em um país onde o futebol está longe de ser uma paixão nacional.

Mas por que é comum conhecer os nomes de donos de clubes estrangeiros, mas não ouvíamos falar os nomes dos proprietários dos times brasileiros antigamente?

estádio de futebol durante à noite

Isso acontecia, porque os times do Brasil não tinham um dono específico. Os clubes funcionavam como associações civis sem fins lucrativos.

Esse tipo de associação é regida por um grupo de pessoas onde não se deve distribuir, entre os seus sócios ou associados, os lucros operacionais, sendo revertida toda a verba para a própria associação, no caso os clubes.

Esse é um dos motivos de existirem eleições presidenciais, com diferentes chapas, para eleger o presidente do clube e não ter um presidente fixo por tempo indeterminado.

Criação da SAF (Sociedade Anônima de Futebol)

Em 2021, a forma como os clubes eram administrados no Brasil pôde ser alterada através da criação da SAF (Sociedade Anônima de Futebol), que permite os clubes virarem empresas.

Neste novo modelo de gestão, os clubes podem ser comprados com objetivo de gerar lucro.

Cruzeiro, Botafogo e Vasco são três exemplos de equipes que se transformaram em SAF. O Cruzeiro, por exemplo, ganhou enorme destaque na mídia, porque foi comprado por ninguém menos que Ronaldo Fenômeno.

Com informações da Agência Senado | Foto: Emilio Garcia e Thomas Serer no Unsplash