Basicamente existem três tipos de fundos nos picos de surf pelo mundo: fundo de coral, conhecido como ‘Reef Break‘, fundo de pedra ‘Point Break’ e fundo de areia ‘Beach Break’.
Entre os três, o fundo de coral é capaz de despertar maior temor entre os surfistas, devido às consequências de uma queda ao dropar as ondas.
O que são os corais?
Muita gente pensa que o coral é um tipo de planta ou pedra, mas, na verdade, os corais são pequenos animais agrupados, que formam os chamados pólipos, com um exoesqueleto feito, na maior parte, de carbonato de cálcio.
Por que são perigosos para o surfista?
Devido ao exoesqueleto, muitos corais são afiados e duros. Um choque com a cabeça pode causar sérios danos. Não é à toa que alguns surfistas pegam onda de capacete, dependendo do pico.
Nos corais também existem microrganismos que podem gerar infecções, além de espécies que causam sérias queimaduras, como o coral-de-fogo.
Outro risco é que o ‘reef break‘ costuma ser raso, então qualquer ‘vaca’ na onda pode ser perigosa.
Qual o benefício de surfar com fundo de coral?
Apesar dos riscos, o fundo de coral não se movimenta como o fundo de areia, facilitando para o surfista saber exatamente o melhor posicionamento para o drop, além de ser capaz de gerar ondas tubulares maravilhosas.
Praias famosas com fundo de coral
- Pipeline (Havaí)
- Teahupoo (Taiti)
- Uluwatu (Bali)
Fotos: Milos Prelevic e Jeremy Bishop no Unsplash